A música é meu templo

Em meio ao caos, encontro a minha paz dançando.

Tem gente que me olha estranho quando digo isso, mas é verdade: um vagão lotado de metrô me agride. Uma rave lotada me cura.
É que não se trata da quantidade de gente, mas da energia.

Numa Rave, existe uma comunhão silenciosa.
Corpos em movimento, olhos fechados, respeito implícito.
Você pode ser você, pode ser quem quiser ou não ser ninguém por umas horas.

A música me conduz. O grave me abraça. O trance me devolve a mim mesma.
E dançar no meio daquela multidão é como meditar em grupo…só que de olhos abertos, pulsando, vibrando, transpirando verdade.
Estar em um ambiente como esse me faz lembrar de quem eu sou.

Na rave, eu não sou a que precisa resolver.
Não sou a filha, a amiga, a profissional, a mulher que precisa ser forte, produtiva e online!

Sou só corpo. Instinto. Movimento. Vibração.
E isso me salva.

O mundo pode estar desabando lá fora — mas enquanto eu danço, eu reorganizo tudo por dentro.

A rave não é minha fuga.
É meu retorno.

Encontre o seu lugar também.

Tina - dançando entre fadas, elfos e encantos

Anterior
Anterior

Quando tudo virou silêncio (e eu tive que me escutar)

Próximo
Próximo

O ambiente importa